segunda-feira, 31 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
À descoberta de Miguel Torga
Antecipando a Semana da Leitura, este ano dedicada à língua portuguesa, a Biblioteca Escolar organizou para os alunos do 7º ano, em articulação com a disciplina de Português, uma sessão intitulada "À descoberta de Miguel Torga" onde se pretendeu mostrar a grandiosidade do homem e da obra. Considerado como o poeta que representa a alma lusitana por excelência, procurou na sua obra, refletir e transmitir a ideia do que é ser genuinamente português.
Assim, para que os alunos contactassem verdadeiramente com o escritor foram passados dois pequenos filmes: o primeiro com uma gravação onde Miguel Torga explica como e onde se inspira para criar as personagens dos seus contos; o segundo contendo dados biográficos importantes como o local onde nasceu, a origem do pseudónimo, entre outros.
Os alunos preencheram, então, uma ficha biográfica de acordo com os dados recolhidos numa pesquisa orientada para o tema.
Finalmente, foi ainda recomendada a leitura de algumas das obras, nomeadamente as que se encontram aconselhadas no Plano Nacional de Leitura e Metas Curriculares:
quinta-feira, 20 de março de 2014
Chegou a primavera
A primavera
Depois do
Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
sábado, 8 de março de 2014
Dia Mundial da Mulher
Lídia Jorge - Uma voz feminina na Literatura Portuguesa
Lídia Jorge é romancista e contista. Nasceu em 1946, no Algarve. Viveu os anos mais conturbados da Guerra Colonial em África. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. É professora do ensino secundário e publica regularmente artigos na imprensa.
O tema da mulher é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge, como, por exemplo, em "Notícia da Cidade Silvestre" (1984) e "A Costa dos Murmúrios" (1988). "O Dia dos Prodígios" (1979), outro romance de relevo, encerra uma grande capacidade inventiva, retratando o marasmo e a desadaptação de uma pequena aldeia algarvia.
"O Vento Assobiando nas Gruas" (2002) é mais um romance da autora e aborda a relação entre uma mulher branca com um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003.
Lídia Jorge acaba de publicar um novo livro "Os Memoráveis". É a sua visão literária sobre o 25 de abril e o processo revolucionário que se seguiu, com os seus milagres e desilusões. Mais do que olhar para o rumo de Portugal nas últimas décadas, a autora defende que o romance aborda a passagem do tempo e o que ele fez em nós.
Em breve na Biblioteca Escolar.
Obras de Lídia Jorge existentes na BE:
- A Costa dos Murmúrios (1988)
- O Conto do Nadador (1992)
- Marido e outros contos (1997)
- O Vale da Paixão (1998)
- O Belo Adormecido (2004)
Etiquetas:
Comemorações,
Literatura,
Sugestões de leitura
segunda-feira, 3 de março de 2014
No reino das serpentinas
No reino das Serpentinas
havia sete meninas
muito lindas, muito finas,
levezinhas como fadas,
que reinavam quatro dias
por ano, muito animadas.
No país dos Papelinhos
alegres e redondinhos
que entravam na reinação
e nos mesmos quatro dias
andavam em roda viva
pelo ar e pelo chão.
Na cidade das Caraças
caras de todas as raças,
carantonhas e caretas,
ou risonhas ou medonhas,
ou rubicundas ou pretas,
faziam grandes folias
nesses mesmos quatro dias.
No estado dos estalinhos,
na terra das cegarregas,
na capital das bisnagas,
no domínio das gaitinhas,
esses dias inteirinhos
que não tinham horas vagas
eram gastos igualmente
em brincadeira contente.
Maria Isabel Mendonça Soares
Subscrever:
Mensagens (Atom)