segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2019


Ano Novo

De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...

                       Fernando Pessoa

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Natal

Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.

Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia. [...]


Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia). 
Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.

                                  Manuel Alegre, in 'Antologia Poética' 





terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Histórias da Ajudaris 2018



  • O projeto “Histórias da Ajudaris”, criado em 2009, é um dos projetos mais inovadores e emblemáticos da Ajudaris, promovendo a leitura, a escrita, a arte e a solidariedade. 
  • As crianças participantes, com a orientação de professores, tornam-se verdadeiros autores de histórias de encantar, sobre temas como a solidariedade, os afetos, a cidadania, o ambiente, os valores, entre outros. 
  • Cada história conta com um ilustrador solidário que colhe inspiração na história que lhe for atribuída, dando cor e vida às suas personagens e cenários. 
  • Os artigos postos à venda irão contribuir para sorrisos de crianças, jovens e adultos carenciados
  • Em 2018, o Agrupamento de Escolas de Alvaiázere participou neste projeto com duas histórias escritas pelos alunos do 3º e 4º anos da Escola Básica de Maria D. Maria e a turma do 5ºA (2017/2018) estando publicadas no livro "Histórias da Ajudaris", volume VI.  
  • Para conhecer as histórias "Rostos da Natureza" (3º e 4º anos) e "Vida de Carvalho" (5ºA), adquire um livro e diverte-te lendo e ajudando.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Revisitar o Presépio...

Desde há mais de 10 anos que a Biblioteca Escolar apresenta um presépio tradicional nesta época natalícia, construído nos mais diversos materiais e com o apoio de toda a equipa e do Atelier Aprender fazendo (este ano em pausa) usando de originalidade e imaginação. Por isso, aqui ficam alguns exemplos do trabalho realizado e um agradecimento especial a todos os que colaboraram na sua execução.

E, ainda, os presépios de 2018...

          ... na Escola Dr. Manuel Ribeiro Ferreira:

         ... na Escola Básica de Alvaiázere:


domingo, 9 de dezembro de 2018

Declaração Universal dos Direitos Humanos




A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas a 10 de dezembro de 1948, é o resultado direto daquilo que foram as atrocidades cometidas durante o Holocausto da 2ª Guerra Mundial, sendo por isso uma carta de princípios onde se estabelecem e defendem os direitos inalienáveis do Homem.
Sobre direitos ou a falta deles, a Biblioteca Escolar sugere a leitura de:

  • O diário de Anne Frank de Anne Frank
  • O rapaz do caixote de madeira  de Leon Leyson
  • O caderno do avô Heinrick de Conceição Dinis Tomé
  • O tatuador de Auschwitz de Heather Morris
  • O rapaz do pijama às riscas de John Boyne
  • O mundo em que vivi de Ilse Losa
  • O diário de Zlata de Zlata Filipovoc
  • Eu sou Malala - Esta é a minha história de Malala Yousafzai
             ... e outros títulos existentes na coleção da BE.

Natal: tempo de magia e encanto


sábado, 1 de dezembro de 2018

Recordando o 1º de dezembro de 1640


Os Portugueses não se sentiam bem governados por um rei espanhol e queriam recuperar a independência perdida. Houve várias tentativas de revolução mas todas falharam.
No ano de 1640, vários nobres começaram em segredo a planear um golpe de estado. Conseguiram reunir quarenta adeptos e, no dia 1 de dezembro, apresentaram-se de surpresa no palácio onde viviam os governadores. Entraram de roldão, prenderam toda a gente, atiraram pela janela fora um português chamado Miguel de Vasconcelos que todos odiavam porque o consideravam traidor. O assalto tinha sido às 9 da manhã e, antes que batessem as doze badaladas do meio-dia, já os revoltosos gritavam à janela do palácio:
- Liberdade! Liberdade! Viva El-rei D. João IV!
A multidão na rua aclamou a notícia com o maior entusiasmo. Portugal voltava a ser um país independente!


In: Portugal – História e Lendas de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho, 2003.