Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro
de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja
ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em
1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de
publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia
centena de obras.
Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e
encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por
todo o mundo.
Escreveu livros de diversos tipos, na sua maioria romances. Foi
com o romance A Sibila que ganhou o reconhecimento e a atenção
da crítica literária. A sua escrita opõe-se a qualquer tentativa de
contextualização, em termos de correntes, na história da literatura portuguesa.
Conhecida não só como romancista, mas também como autora de peças de teatro, guiões de cinema, biografias, ensaios e livros infantis, a sua
obra conta com mais de meia centena de títulos. Também se distinguiu enquanto
articulista da "escola" do "jornalismo literário", tendo
colaborado com assiduidade na imprensa. A autora revela preocupação pela
condição social e cultural dos portugueses, particularmente interessada em
perscrutar o passado, recorrendo à ficção para problematizar o conhecimento
histórico e vivencial.
Para ler na Biblioteca Escolar:
- Dentes de rato
- Vento, areia e amoras bravas
- Contos amarantinos
- A quinta essência
- O comum dos mortais
- Fanny Owen