Eu queria ser o Pai Natal
Eu queria ser Pai Natal
e ter um carro com renas
para pousar nos telhados
mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
ao longo da chaminé,
carregado de brinquedos
e roupas, pé ante pé.
Em cada casa trocava
um sonho por um presente.
Que profissão mais bonita
fazer a gente contente!
Luísa Ducla Soares
Poemas da Mentira e da Verdade
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Chegou o Pai Natal...
Ingleses e Americanos chamam-lhe "Santa Claus" que é, afinal, S. Nicolau.
Mas quem era este santo?
S. Nicolau era bispo de Mira, na Ásia Menor e viveu ceca do ano 300. Era muito bondoso, mostrando grande ternura pelas crianças; ressuscitou até três garotos que tinham sido mortos por um malfeitor.
Certa vez, teve o santo bispo conhecimento de que um pai bastante pobre se apoquentava por não ter dinheiro para casar a mais velha das suas três filhas. Com dó daquela família passou junto da casa onde moravam e, sem ninguém ver, atirou-lhes uma bolsa de dinheiro pela janela aberta. E repetiu a sua generosa oferta com as outras filhas.
E porque S. Nicolau era bispo e os bispos vestem de carmesim e usam mitra na cabeça, o Pai Natal tem uma longa veste vermelha e um carapuço em bico.
Ricardo Alberty e Maria Isabel Mendonça Soares
O Livro de Ouro do Natal (adaptado)
Hoje o Pai Natal é uma personagem muito animada e protagonista de muitas histórias relacionadas com a época natalícia.
A Biblioteca Escolar recomenda, por isso, a leitura dois belíssimos livros das autoras Alice Vieira e Maria Alberta Menéres.
Ainda Natal ...
O Presépio
Sabem quem teve a ideia de armar o primeiro presépio? Foi S. Francisco de Assis.
O grande santo meditava muito no mistério do nascimento do Salvador. Queria que todas as pessoas admirassem e vissem com os seus próprios olhos a realidade da pobreza extrema em que Jesus tinha nascido.
Estando em Roma falou nesta ideia ao Papa, que a achou boa, e logo S. Francisco pediu ajuda a um amigo chamado João de Velita, que tinha uma propriedade no bosque de Grécio.
Então armou um altar paa se celerar missa e numa gruta do monte um feixe de palha, uma vaquinha e um burro. Mais nada. Cada qual imaginasse o Menino, a Virgem Maria e S. José.
Depois convidaram-se as pessoas dos arredores e os frades dos vários convento para que viessem assistir à missa da meia-noite na floresta.
E assim foi.
Ricardo Alberty e Maria Isabel Mendonça Soares
O Livro de Ouro do Natal (adaptado)
Presépio de Machado de Castro (século XVIII)
domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Um livro, três histórias...
A visita da escritora Ana Maria Magalhães foi pretexto para as turmas de 5º ano realizarem a ilustração do livro "Três fábulas" que tinham estudado ao longo deste período.
Ficam aqui alguns momentos que mostram a criatividade e a interpretação plástica por parte das turmas.
O 5º B elaborou também pequenos textos de opinião sobre a obra:
A história "A Cegonha e a Tartaruga" é muito bonita porque a cegonha pensava que sabia tudo, só que a tartaruga sabia mais, uma vez que ia à sua biblioteca ler livros.
A minha personagem preferida é a cegonha porque é fascinante pensar que já viu o mundo inteiro sem gastar dinheiro em bilhetes de avião. Mas a tartaruga também é uma personagem muito engraçada, porque tinha uma biblioteca só dela onde podia ler livros quando quisesse e à hora que lhe apetecesse.
Marta Nunes, nº 15
Eu escolhi a fábula "A Cegonha e a Tartaruga" porque foi a que achei mais engraçada.
É muito interessante e, para mim, das duas personagens intervenientes, a que mais gostei foi a tartaruga porque era calma, discreta, simples e simpática enquanto a cegonha era gabarola, irritadiça, invejosa e tinha a mania que era melhor do que as outras pessoas.
Inês Simões, nº 9
A fábula "A Ursa e o Mensageiro dos Deuses" foi a que gostei mais. Conta a história de uns ursos que viviam felizes num tempo calmo até que, um dia, um mensageiro informou que ia haver um degelo e que eles teriam de partir para longe. Os ursos estavam todos tristes por terem de abandonar o seu habitat; à exceção de uma ursa que se recusava a ir embora e quis lá ficar a viver para sempre.
Este foi o melhor livro de fábulas que li até hoje. Imaginei-me a viver estas histórias...
Leonardo Antunes, nº 12
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Sugestões de leitura
domingo, 2 de dezembro de 2012
Ana Maria Magalhães - Uma Aventura em Alvaiázere
Ana Maria Magalhães estreou-se como escritora de livros infanto-juvenis em parceria com Isabel Alçada em 1982 com o livro "Uma Aventura na Cidade", coleção que leva já 54 livros publicados.
Nº 1 nº 54
Foi co-autora de outras coleções como "Viagens no Tempo", "Asa Delta" e "História de Portugal" e ainda outros títulos dos quais destacamos: "Histórias e Lendas da Europa", "Portugal, História e Lendas" e "Natal! Natal! Cinco histórias e uma peça de teatro".
No passado mês de novembro, a escritora lançou um livro com a primeira parte da sua autobiografia intitulado: "Tudo tem o seu tempo".
Numa pequena entrevista dada ao Jornal de Letras (nº 1100, de 28/11/12) declarou:
"Foi uma viagem no tempo, na minha própria vida. Cheguei a pensar que em vez de autobiografia, poderia ter-lhe chamado histórias privativas ou da vida privada, porque revisitei a minha infância e juventude, as histórias da minha família... Ri e chorei em cima destas páginas."
Para conhecer melhor a obra de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, vai à Biblioteca Escolar e requisita um dos seus livros.
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