A uma árvore amiga
De muito pequenina te conheço.
Lembras-te de brincarmos ao crescer?
Tu me ganhavas sempre, que mais baixa
fiquei eu sempre sendo, de assim ser.
De muito amedrontada te conheço.
Lembras-te das geadas e dos frios?
Eu te ganhava sempre que fugindo
em casa aconchegava os arrepios.
De muito pequenina te conheço.
E se algum dia me esquecer de ti,
é de mim que me esqueço.
Maria Alberta Menéres
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