O prémio Camões 2018 foi atribuído hoje ao escritor
cabo-verdiano Germano de Almeida, nascido em 1945, na ilha da Boavista.
É advogado e estreou-se como contista no início da
década de 1980, na revista de Cabo Verde Ponto
& Vírgula, que ajudou a fundar.
Publicou o primeiro livro, O dia das calças roladas, em 1982, ao qual se seguiu O meu poeta, sete anos depois. Da sua
vasta bibliografia destacam-se ainda O
testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo (1991) e mais recentemente A morte do ouvidor (2010), De Monte Cara Vê-se o mundo (2014) e o Fiel Defunto.
Na ata do júri do Prémio Camões 2018, lida em voz alta
pelo presidente, o brasileiro José Luís Jobim, foi declarado que o galardão foi
atribuído ao escritor cabo-verdiano por “unanimidade”, devido à “riqueza de uma
obra onde se equilibram a memória, o testemunho e a imaginação”.
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