A escritora polaca Olga Tokarczuk e o escritor, dramaturgo e argumentista austríaco Peter
Handke são os dois novos Nobel da Literatura, respetivamente
de 2018 e 2019.
Nascida em 1962 em Sulechow, formou-se como psicóloga na
Universidade de Varsóvia. Com trabalho nesta área, nomeadamente numa
instituição para adolescentes com problemas comportamentais e, mais tarde, como
terapeuta, publicou o primeiro livro de poemas em 1989. Quatro anos depois,
sairia o primeiro romance, "The Journey of the Book-People".
Até
ao presente, a polaca escreveu mais de 15 livros. Recebeu também o
German-Polish International Bridge Prize, que distingue personalidades
comprometidas com a promoção da paz e o entendimento entre os povos da Europa.
A Academia Sueca atribuiu-lhe o Nobel “por uma imaginação narrativa que, com
paixão enciclopédica, representa o atravessar de fronteiras enquanto forma de
vida”.
Já Peter Handke, Nobel da
Literatura, recebeu-o “por uma obra influente que, com engenho linguístico,
explorou a periferia e a especificidade da experiência humana”. Austríaco da
região da Caríntia, nascido em 1942, é autor de uma extensa obra que passa pelo
romance, teatro, tradução e cinema. Entre 1944 e 1948 viveu no distrito de
Pankow, em Berlim, ocupado pelos soviéticos. Estudou na Universidade de Graz,
mantendo sempre um vínculo estreito com as origens maternas, eslovenas,
aprendendo a língua e posicionando-se politicamente a favor da Sérvia e contra
a Nato.
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