1º ciclo:
Como será deixar tudo para trás e percorrer quilómetros e
quilómetros rumo a um destino longínquo e estranho?
Este livro
conta, de forma cuidada e sensível, a história de uma mãe que parte numa viagem
com os dois filhos para fugir à guerra. Uma viagem carregada de medo do
desconhecido, mas também de muita esperança. Uma autora com uma escrita
sensível e ilustrações bonitas e sofisticadas. Aborda com sensibilidade a
questão da guerra.
2º ciclo:
Tal como
o seu pai, a pequena Catherine usa óculos. E tal como a mãe, que vive em Nova
Iorque, gostaria de vir a ser uma grande bailarina. E porque tem de tirar os
óculos para dançar, Catherine descobre a vantagem de poder viver em dois mundos
diferentes: o mundo real, assim como ela o vê quando tem os óculos postos, e um
mundo pleno de doçura, vago e suave, quando os tira. Um mundo onde dança como
num sonho…
A História de Catherine é uma narrativa cheia de graça e de nostalgia de
uma infância. Entre pai e filha a cumplicidade, muito simplesmente, ganha vida.
3º ciclo:
Rubra, um carvalho com muitos anos de vida,
tantos quantos os seus anéis, vai contar-nos a sua história. Ela é também a
«árvore dos desejos» da vizinhança - as pessoas escrevem os seus desejos em
pedaços de papel ou retalhos de tecido e atam-nos aos ramos de Rubra. Vive com
a sua amiga corvo, a Bongó, e outros animais que procuram refúgio nos
esconderijos do seu tronco.
Rubra pensava já ter visto de tudo na vida, até que
a pequena Samar e os seus pais se mudam para a casa azul, mesmo à sua frente.
Além do Simão, o vizinho da casa verde, são muito poucos os que recebem de
braços abertos os recém-chegados. O tronco de Rubra fica, pela primeira vez,
marcado pela tristeza. Inconformada, a árvore dos desejos decide agir. As suas
memórias e experiência serão agora mais valiosas do que nunca.
Um livro que
diverte, que emociona e que ficará guardado na memória de quem o ler.
Ensino Secundário:
Na Lisboa de finais dos anos noventa, um jovem
escritor em crise vê o seu caminho cruzar-se com o de um grande escritor. Dessa
relação, nasce uma história que mescla realidade e ficção, um jogo de espelhos
que coloca em evidência alguns dos desafios maiores da literatura.
A ousadia de transformar José Saramago em personagem e de
chamar Autobiografia a um romance é apenas o começo de uma surpreendente
proposta narrativa que, a partir de certo ponto, não se imagina como poderá
terminar. José Luís Peixoto explora novos temas e cenários e, ao mesmo tempo,
aprofunda obsessões, numa obra marcante, uma referência futura.
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