Este dia começou a comemorar-se em 1950, depois da Federação Democrática Internacional das Mulheres propor às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. Este pedido veio no sentido de tentar resolver o problema criado com a 2ª Guerra Mundial, que fez com que a crise atingisse muitos países da Europa, do Médio Oriente e da China, deixando de existir boas condições para se viver. Não havia comida, muitas crianças perderam os pais e outras tantas foram obrigadas a trabalhar para ajudarem nas despesas. Esses trabalhos eram muito duros e durante muitas horas.
Assim, a partir do dia 1 de junho desse ano, foi reconhecido às crianças, independentemente da raça, sexo, cor, religião e origem nacional e social, o direito ao afeto, amor, compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e crescerem num clima de paz e fraternidade.
Em 1959, estes direitos das crianças passaram para o papel e a 20 de novembro foi criada a "Declaração dos Direitos da Criança", com o intuito de proporcionar a todas as crianças do mundo, uma vida digna e feliz.
A Declaração dos Direitos da Criança é composta por uma lista de 10 princípios, onde as crianças têm:
- Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade;
- Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social;
- Direito a um nome e a uma nacionalidade;
- Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e para mãe;
- Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente;
- Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade;
- Direito à educação gratuita e ao lazer infantil;
- Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes;
- Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho;
- Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
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