A dinastia espanhola dos
Filipes governou o país entre 1580 e 1640, altura em que o futuro D. João IV
liderou uma revolta que afastou os castelhanos do trono.
Foram 120 os conspiradores que, na manhã de 1 de dezembro
de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia
espanhola que governava o país desde 1580. Miguel de Vasconcelos, que
representava os interesses castelhanos, foi morto a tiro e atirado pela janela.
Foi do balcão do Paço que foi proclamada
a coroação do Duque de Bragança, futuro D.
João IV, e foi também dali que foi ordenado o cerco à guarnição militar do
Castelo de S. Jorge e a apreensão dos navios espanhóis que se encontravam no
porto.
Até ao final de 1640 todas as
praças, castelos e vilas com alguma importância tinham declarado a sua fidelidade
aos revoltosos.
A restauração da
independência só seria reconhecida
pelos espanhóis 27 anos depois, com a assinatura do Tratado de Lisboa.
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