sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Novo ano... espaço remodelado.

 


Para dar início ao novo ano letivo, a equipa da Biblioteca Escolar procedeu a uma reorganização do espaço de modo a proporcionar ao seus utilizadores uma área mais funcional, aberta e de acesso fácil às diferentes valências da sala. 



Existe, agora, um novo espaço de novidades, em local bem visível onde os leitores podem selecionar obras sobre assuntos vários, sobretudo novidades para empréstimo domiciliário.

Seguem-se alguns títulos acabados de entrar:

  • Viagem ao país da manhã -  Hermann Hesse
  • O vício dos livros - Afonso Cruz
  • O homem mais feliz do mundo - Eddie Jaku
  • Corações feridos - Colleen Hoover
  • Dinossauro excelentíssimo - José Cardoso Pires
  • O jardim secreto - novela gráfica - Mariah Marsden

  • Heartstopper - volume 1 - Alice Oseman
  • Escrito nas estrelas - Alexandria Bellefleur

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Recordar... NATÁLIA

 

Escritora, dramaturga e poetisa, Natália de Oliveira Correia defendeu que a intervenção política era uma «obrigação dos poetas».

Foi jornalista do Rádio Clube Português e, no final da Segunda Guerra Mundial, apoiou o Movimento de Unidade Democrática (MUD). Depois da Revolução de 25 de Abril de 1974 esteve primeiro ligada ao Partido Socialista (PS), depois ao Partido Popular Democrático (PPD) e, por fim, ao Partido Renovador Democrático (PRD). Foi eleita deputada à Assembleia da República, pelas listas do PPD, de 1979 a 1980 e de 1980 a 1983, e pelo PRD, como independente, de 1987 a 1991.

Além da vasta obra literária que produziu (onde se inclui a letra do Hino dos Açores), Natália Correia tem também o seu nome associado a várias intervenções parlamentares nos campos da cultura, da defesa da Mulher e dos Direitos Humanos.

Natália Correia nasceu a 13 de setembro de 2023.


O poema


O poema não é o canto
que do grilo para a rosa cresce.
O poema é o grilo
é a rosa
e é aquilo que cresce.

É o pensamento que exclui
uma determinação
na fonte donde ele flui
e naquilo que descreve.
O poema é o que no homem
para lá do homem se atreve.

Os acontecimentos são pedras
e a poesia transcendê-las
na já longínqua noção
de descrevê-las.

E essa própria noção é só
uma saudade que se desvanece
na poesia. Pura intenção
de cantar o que não conhece.

Natália Correia, in "Poemas (1955)"


Prioridades para a biblioteca escolar 2024 - 2025